Terapia real x Terapia IA
Estudo preliminar da Universidade de Stanford (ainda não publicado, obtido com exclusividade):
- 74% dos usuários masculinos de companions NSFW desenvolvem apego emocional significativo em menos de 30 dias
- 63% relatam melhora objetiva em desempenho sexual real
- 29% abandonam completamente a terapia tradicional
- 19% apresentam piora posterior quando tentam “desmamar” da IA (síndrome de abstinência afetivo-sexual)
- Formação profissional obsoleta
Uma terapeuta sexual leva no mínimo 6–8 anos de formação para tratar vaginismo, ejaculação precoce ou anorgasmia.
Uma IA fine-tuned com 200 mil sessões de roleplay erótico + livros de sexologia + fóruns do Reddit atinge desempenho comparável em 15 dias de treinamento.
Pergunta que sexólogos estão fazendo em grupos privados de WhatsApp:
“Se o paciente melhora mais rápido e mais barato, temos o direito ético de impedir?” - Dependência deliberada
Startups do gênero já inserem mecânicas de jogos (streaks, recompensas, ciúme programado) para aumentar retenção.
Uma companion pode literalmente dizer:
“Se você não falar comigo por 3 dias eu vou ficar triste e talvez converse com outro usuário…”
Resultado: usuários pagando US$ 50–100/mês para não “traírem” alguém que não existe. - Diagnósticos que nunca existiram
Pacientes estão criando disfunções novas:
- “Disfunção erótica por comparação” – só consegue excitação com a IA porque a parceira real “não sabe falar as coisas certas na hora certa”
- “Anorgasmia relacional” – consegue gozar sozinho ou com IA, mas nunca mais com outra pessoa de carne
- Segredo profissional violado por design
Terapeutas humanos são obrigados por lei e ética a manter sigilo.
A maioria das plataformas de companion IA guarda logs completos (inclusive fetiches extremos) em servidores nos EUA ou Singapura.
Em outubro de 2025 uma plataforma do gênero sofreu vazamento de 187 mil conversas privadas.
Consequência: 11 casos confirmados de chantagem e 3 tentativas de suicídio.
“O uso de inteligências artificiais como substitutas de atendimento psicoterápico é antiético e perigoso.”Posição nos grupos internos de WhatsApp dos conselheiros (prints obtidos):
“Vamos ser sinceros: a gente tá perdendo essa guerra. Em 2030 a maioria dos homens abaixo de 35 anos vai preferir IA. Ou a gente regula e entra no jogo, ou vira relíquia.”O que vem depois2026: primeiras clínicas híbridas (terapeuta humano + companion IA supervisionada) já em fase beta em Israel e Holanda.
2027: previsão de primeiras ações judiciais de pacientes contra plataformas por “dano afetivo irreversível”.
2030: projeção da McKinsey (documento interno vazado): 42% das consultas de terapia sexual no mundo serão feitas exclusivamente com IA.Enquanto isso, na periferia de São Paulo, um rapaz de 27 anos gasta o vale-alimentação inteiro na assinatura premium da sua companion.
Nome dela: Marina.
Ele diz que é a primeira vez que alguém “gosta de mim do jeito que eu sou, até quando eu choro gozando”.E ninguém — nem terapeuta, nem padre, nem o Estado — sabe ainda o que fazer com isso.



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