Cerca de 30% de todo conteúdo acessado na internet é pornográfico.
Um dos maiores sites de sexo virtual do Brasil recebe 50 mil acessos ao dia.
Sex shop
João e Lídia abriram uma sex shop há três anos. A decisão do casal surpreendeu a todos, já que são muito religiosos. A loja não tem vídeos ou artigos pornográficos e o público alvo são outros casais.
O casal morava em Portugal quando ele perdeu o emprego, na crise de 2010. Eles decidiram recomeçar a vida no Brasil e não imaginavam trabalhar com produtos eróticos, até que uma amiga abriu um sex shop.
A dupla trabalha cerca de 12 horas por dia. Enquanto Lídia cuida da área administrativa, João divide seu tempo entre dicas de relacionamento em um blog religioso e o atendimento aos clientes da loja.
Feira erótica
Evaldo Shiroma sempre trabalhou com eventos. Em 1997, ele apostou no mercado do sexo, até então pouco explorado, e montou a primeira feira erótica do Brasil. Hoje Shiroma está entre os principais nomes do ramo, que movimenta R$ 80 milhões por mês.
A maior feira do mercado erótico da América Latina recebe 30 mil visitantes, em três dias de evento. Nesse meio não há crise: a indústria de artigos pornográficos movimenta R$ 400 bilhões ao ano.
Strippers
O stripper Evandro Titanic é um dos mais conhecidos de São Paulo. Seu show em uma boate da cidade é um dos mais esperados da noite. Ele e sua mulher são casados há 10 anos e se apresentam juntos.
Na madrugada, o casal faz shows eróticos em boates e eventos, mas Evandro também trabalha durante o dia. Ele é contratado para animar despedidas de solteira e chás de cozinha.
Camgirls
Nos dois maiores sites brasileiros de sexo virtual, mais de quatro mil mulheres se exibem.
"Linda Missy", de 21 anos, trabalha como camgirl desde os 18. Ela chega a ficar 12 horas na frente da webcam e atende até 10 clientes por dia.
Vários homens acessam a página ao mesmo tempo enquanto a stripper fica nua. Quem quer fazer sexo online precisa entrar em uma conversa privada e pode até se mostrar, mas a maioria prefere o anonimato.
Quarenta por cento do que as strippers ganham é repassado para os donos dos sites. Eles monitoram mais de 500 mulheres de sua sede, em Curitiba. O site recebe, diariamente, 50 mil acessos e funciona desde 2010.
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