segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

pornografia no Brasil

O que você sabe pornografia? O que você sabe sobre pornografia no Brasil? Tenho 5 curiosidades que você provavelmente não sabia.




Idade do público


O público do porno no Brasil começa cedo: temos o maior publico entre 18 e 21 anos do mundo, 43%. Ou seja, quase metade das pessoas no Brasil que assistem pornografia tem entre 18 e 21 anos. Isso é 16% a mais que a média mundial, que soma apenas 27%.

O brasileiro também para de assistir mais cedo, temos o menor público maior de 45 anos. No mundo, 29% do público geral, em média, tem mais de 45 anos. No Brasil, esse número cai para 15%.

Interesses bizarros


Em 2015, tivemos um aumento de 700% em buscas por “Hentai3D”, que é um estilo de desenho animado erótico japones. Tão bizarro quanto, nossas buscas por Pokemon e Scooby Doo aumentaram 157% e 134%, respectivamente. “Mães” e “Madrasta” também figuram entre os termos mais buscados.

Pornografia no feriado






O brasileiro realmente leva a sério o feriado: registramos quedas significativas em acesso quando é carnaval, ou ano-novo. Na noite de ano novo, registramos -58% de acessos. Logo depois vem a noite de Natal (-57%), primeiro dia do ano (-34%), dia de Natal (-28%) e a Sexta-Feira Santa (-17%). O carnaval registra -17%. Assistimos mais pornografia na segunda, menos aos sábados

Contratação


No Brasil, para ser contratado como ator/atriz porno você envia um bom e velho CV, currículo mesmo. Depois, os aprovados fazem outras seleções, que incluem entrevista, questionário e etc. Os homens em média tem entre 30 e 4o anos, são avaliados pelo tamanho do pênis e quantidade de ejaculação – ah, e todos tomam remédio para melhorar o rendimento. Homens se candidatam mais: são 50 currículos deles, para 10 delas.




Problemas sociais


O ambiente da pornografia é extremamente machista, e isso não é de hoje. Desde a origem, há mais de um século, quando ainda era tratada como “erotismo”, as produções nunca eram destinadas as mulheres, mas sim aos homens. Hoje, essa ideia ainda persiste. O Brasil traz bons exemplos disso. Mulheres, no Brasil, representam apenas 33% do público e (pasmem!) ainda estamos 8% acima da média mundial: ou seja, no mundo, mulheres representam apenas 25% do público quando o assunto é pornografia.


As cinco categorias mais pesquisadas – Lesbian (lésbicas), Anal, Teen (adolescentes), Mature (maduros) e Shemale (travesti).





Mulheres, em média, ganham mais do que homens por produção. Mas ainda que isso pareça ser evidencia de que o ambiente é favorável a mulheres, na verdade, traz a tona outro grande problema: estamos em 2017, e a pornografia continua sendo produzida para homens. Essa é uma situação muito próxima de quando algum produtor planeja uma festa e para mulheres é open bar, ou mulheres não pagam a noite toda e etc. A preocupação é “servir homens”, não agradar mulheres. 


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