sábado, 10 de fevereiro de 2018

Conheça o BDSM - Parte 4


São, Seguro e Consensual


Todos os atos e práticas no BDSM devem seguir o SSC, serem sãs, seguras e consensuais.
São

Sãs são as práticas que respeitam a razoabilidade mínima e a normalidade , estando os praticantes em perfeito estado mental de consciência, objetividade e lucidez. 





Seguro


Prática segura é aquela feita de modo a eliminar os riscos de algo sair do esperado, resultando, por exemplo, em lesões corporais ou  traumas psicológicos.

Consensual


Consensual é o item mais objetivo da tríade, significa que todas as práticas devem ser aceitas. Para tanto existem as negociações prévias entre os participantes e a palavra de segurança(safeword, que faz parar ou diminuir o ritmo das práticas).






Negociações


Negociações prévias são acordos e discussões feitas anteriormente pelos participantes, visando que cada um realmente confira  quais práticas tem como limites e se esses limites são absolutos ou relativos.

Pode ser um acordo oral e informal ou escrito e formal. Alguns praticantes chegam aos limites do detalhismo, criando check lists, listas com inúmeras práticas, onde os participantes fazem marcações (xis) nas que gostam, nas que não gostam muito, nas que tem limitações e etc.






Limites


Limites são práticas que um praticante de BDSM não deseja fazer. Podem ser absolutos (os quais o participante imagina nunca querer fazer) ou relativos (os quais o participante gostaria de ou aceita quebrar e fazer no futuro, mas que no momento presente não são aceitáveis para ele).






Safewords (Palavras de Segurança)


Safewords são as palavras de segurança, fixadas arbitrariamente pelos praticantes, uma para parar a sessão e outra para apenas moderar a sessão, uma safeword forte e uma safeword fraca. Geralmente são escolhidas palavras estranhas ou incomuns, para que a escrava possa manter a fantasia de estar fazendo as práticas contra a sua vontade ou para não usar a palavra “não” ou para não pedir literalmente ao seu Senhor que pare a sessão.

A safeword pode ser também gestual ou simbólica para os casos em que a escrava não possa se comunicar oralmente (p. ex. no caso de estar amordaçada). Pode ser também que se prefira convencionar somente uma safeword, que pare a sessão, ao invés de duas.




Projeto Luxuria, evento realizado em São Paulo - Brasil



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