Segundo um estudo realizado nos Estados Unidos, quanto mais contente a mulher estiver com o casamento, maiores as chances de o homem ser feliz, mesmo que ele não considere sua vida conjugal perfeita.
A conclusão, publicada no Journal of Marriage and Family, foi tirada a partir da avaliação de 394 casais. Pelo menos um dos cônjuges tinha 60 anos ou mais e os relacionamentos tinham, em média, 39 anos.
De acordo com a autora do estudo, a professora de sociologia Deborah Carr, da Universidade Rutgers, isso ocorre porque, quando uma mulher está satisfeita com o relacionamento, ela tende a fazer mais pelo marido, o que acaba tendo efeito positivo na vida dele também.
O trabalho examinou os sentimentos de ambos os cônjuges para determinar como a avaliação que fazem do casamento tem influência sobre o bem-estar psicológico na maturidade.
Os participantes responderam a diversas perguntas sobre o relacionamento e foram convidados a manter diários detalhados sobre como se sentiam felizes, ou não, em atividades diárias como ver TV, fazer compras ou cuidar da casa.
Os envolvidos no estudo classificaram sua satisfação global com a vida de forma positiva. E os maridos, de forma geral, deram notas melhores para o casamento do que as esposas.
A pesquisa descobriu, no entanto, que as mulheres tendem ser menos felizes se os maridos têm alguma doença, o que não acontece com o homem quando a esposa é que tem algum problema de saúde. Para Carr, isso ocorre porque, em geral, quando uma mulher adoece, é a filha ou alguma outra pessoa que cuida dela, e não o marido.
Os pesquisadores consideram que o estudo é importante porque a qualidade de um casamento pode afetar a saúde e o bem-estar das pessoas, como já comprovaram trabalhos anteriores.
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