A prostituição é apontada por muitos estudiosos como a profissão mais antiga do mundo.
Em séculos passados, esse tipo de atividade era visto com muito respeito. Mas foi decaindo, com o surgimento da sociedade patriarcal, e as famosas meretrizes começaram a ficar mal-vistas pela sociedade. Mesmo assim, a maioria das entrevistadas se diz muito confiante e não esconde de onde sai o sustento para suas famílias.
Situações como: assiduidade, clientes vips, de todas as classes sociais, casais em que o marido paga para ver a esposa transar com outra mulher, sexo a três, fantasias, gravidez, paixões, relacionamentos, flagra de mulheres que algumas vezes quebram retrovisores e vidros de carros e motos, são algumas das histórias relatadas pelas mulheres. Outra curiosidade, é que o programa, de 30 minutos, não inclui beijo e na maioria das vezes é pago um adicional. Não há limite de parceiros por noite. Há, também, procura de mulheres que buscam nas profissionais, saciar os desejos, muitas vezes reprimidos, ou que estão ali por curiosidade.
Entre questionamentos sobre como é o relacionamento com os clientes, familiares e como é a rotina delas, muitas destacam que já tentaram outros trabalhos mas que nenhum vai dar o retorno financeiro como a noite.
O cuidado com a aparência e o sigilo quanto aos clientes são detalhes importantes e significativos. Conforme a proprietária, ela tem cerca de 30 jovens que atualmente fazem programa na casa. Destas, muitas são de de outras cidades, como: Dom Pedrito, Uruguaiana, Porto Alegre, Rosário do Sul. O valor mínimo do programa é de 100 reais. Duas noites por semana têm música ao vivo e show de stripper.
No decorrer da conversa, algumas curiosidades. Como é a rotina dessas milhares que trabalham durante a noite e madrugada, vivenciando muitas curiosidades que a maioria das pessoas desconhecem. Quanto a relacionamentos fora do trabalho, a maioria disse ser normal. Todas já foram alvos de paixões de clientes, algumas têm filhos, recebem muitas declarações em perfis(facebooK).
Acompanhe alguns dos depoimentos:
“Tenho 23 anos e sou natural de Rosário do sul. Casei jovem e fui morar em Farroupilha. Tudo começou a mudar quando meu marido foi assassinado. Me vi sozinha e com uma criança de três anos que dependia financeiramente de mim. Foi então que retornei para minha cidade natal. Com pouca oportunidade de trabalho e o que consegui não tinha como pagar aluguel e dar o mínimo para minha pequena, dei início a esse trabalho.
Na verdade o que ganho aqui, numa noite, não consigo tirar trabalhando no comércio em trinta dias”. – ressalta
Com trinta anos, outra profissional relatou que morou durante seis anos em Passo Fundo. Há um ano trabalha durante à noite na boate, e em outra boate durante à tarde. Ela disse que o sustento da casa depende somente dela e o início na vida noturna se deu depois de ser traída pelo companheiro com uma mulher de programa. “Quando soube, despertou a curiosidade de saber como era a vida dessas profissionais, recebi o convite e desde então, não parei mais.
Com uma rotina de trabalho intensa, ela relata que quase não dorme. “Saio daqui, vou pra casa, onde me dedico a minha filha, deixo de dormir para ficar com ela”. comenta.
Uma das jovens de 21 anos, natural de Porto Alegre, revelou uma curiosidade. Dentre tantas fantasias que já realizou, uma em especial chamou sua atenção. O cliente bonito, bem vestido e viril, no final do programa pediu para vestir a sua roupa. “Achei um pouco estranho, mas concordei. Ele colocou minhas roupas e meus sapatos”.
Ela disse que quando falou para os pais sobre qual era a profissão, a primeira reação da mãe foi perguntar se ela havia errado em alguma coisa. Se a jovem era carente e/ou o que poderia ter acontecido. Que falha a mãe teria cometido. Estes questionamentos são relevantes, por que ela destaca que a família tem um bom poder aquisitivo e ela não depende do trabalho para sobreviver. Mas revelou que gosta da noite e não pensa em mudar na atualidade a profissão. “Gosto de sexo” – salienta
Como profissional do sexo ela afirma: o que ganho em uma noite, não tem como tirar no comércio local, em trinta dias. Depois de uma separação e o convite de uma amiga para conhecer uma boate, deu o início à vida noturna, como prostituta.
E quanto à crise que o Pais enfrenta, perguntamos. – Neste meio não existe crise – afirma.
Agora que vocês já conhecem a vida delas vamos conhecer o outro lado que é ser garota de programa de luxo! e também os perigos dessa profissão.
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